Por um longo tempo foi crescendo em minha mente,
Coisas supérfluas, de profunda ilusão e abominação crescente.
Na escuridão cada dia mais me envolvendo, estava difícil de enxergar a porta, mas ela estava ali, lá fora chovia, mas dentro a escuridão tomava território como um grande vazio existente no precipício de meus desejos carnais, mas a porta estava lá, eu podia tocá-la, então uma faísca de luz veio de um vento veemente.
Ao abrir a porta a luz se espalhou mais rápido que as trevas que me cercavam, então pude ver que a chuva se tornara um imenso mar, onde as chuvas eram de minha alma chorando para eu me libertar,
Então pulei sem exitar, a queda parecia pequena do meu ponto de vista, mas era enorme, na queda até o mar vi todos os meus desejos ruins se acabarem como pó, meu rosto estava feliz e eu tinha certeza de que não iria me afogar.
Cheguei ao fundo, mas não havia água e sim um começo para uma nova jornada, todos os erros do passado foram deixados para trás, pois agora sigo em frente esquecendo-me das coisas que ficaram para trás, caminho em busca da minha salvação, numa estrada que me conduzira para a vitória onde meu futuro está intacto e meu problema se deteriorando, agora sigo a luz onde lagrima nenhuma minha alma há de exalar.
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