(Marcos Santos)
Eu caminho pela planície tenra e nostálgica,
A brisa vem tocando em meu corpo,
Balançando a grama molhada pelo sereno do crepúsculo.
O vento assopra, e bate nos meus ouvidos como uma música,
É como uma apresentação corpo a corpo,
Minha imaginação me leva para além da realidade e assim consigo ver como sou minúsculo.
Sai à música e entra as vozes,
Vozes que em meu coração penetram, aquecendo-me com suas batidas sincronizadas,
Suas veias em meu corpo, são como cordas de violões acompanhando as vozes com sua melodia.
Em meu coração floresce o bem e o mal,
É impossível impedir que os pássaros voem por cima de mim, mas é possível impedi-los de fazer um ninho em minha cabeça, não deixarei que as vozes sejam mal compartilhadas.