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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Vento, a Melodia



(Marcos Santos)


Eu caminho pela planície tenra e nostálgica,

A brisa vem tocando em meu corpo,

Balançando a grama molhada pelo sereno do crepúsculo.

O vento assopra, e bate nos meus ouvidos como uma música,

É como uma apresentação corpo a corpo,

Minha imaginação me leva para além da realidade e assim consigo ver como sou minúsculo.

Sai à música e entra as vozes,

Vozes que em meu coração penetram, aquecendo-me com suas batidas sincronizadas,

Suas veias em meu corpo, são como cordas de violões acompanhando as vozes com sua melodia.

Em meu coração floresce o bem e o mal,

É impossível impedir que os pássaros voem por cima de mim, mas é possível impedi-los de fazer um ninho em minha cabeça, não deixarei que as vozes sejam mal compartilhadas.

A música agora é linda e doce, assim como morangos, pois sem doçura na minha vida nunca poderei ver um lindo dia.

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