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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Sozinho (Marcos Santos)



(Marcos Santos)

O final da tarde chegou e eu me sentei,

Da minha gaveta eu puxei fone de ouvido e nenhuma música escutei,

Minha mente estava vaga, parecia um imenso mar de nada,

Em meu coração ocorreram mudanças, na qual escondo com um sorriso de fachada.


A música não tocava na minha mente,

Mas seu som estava saindo regularmente,

O tempo passava e eu nada escutava,

Pensei por um momento estar fora da razão, mas na verdade uma ferida que não cicatrizava.


Me senti na janela de um castelo a espera de alguém para me salvar,

Mas a realidade era outra, pois eu mesmo que me prendi na solidão de mim mesmo onde nenhum humano além de mim pode chegar.

Todos os dias as pessoas brincam com o poder que tem,

Alguns sabem, outros usam por acidente, mas sempre que usam de maneira egoísta acabam sem ninguém.


Parece coisa do destino, mas não é, pois posso mudar minha caminhada na hora que eu quiser,

Mas o tempo então passa e a música não toca, bato no peito e penso, agora não falta mais nada, pode vir o que vier.

Então você chega como um anjo enviado pelo próprio Deus,

Coloca a mão em meu ombro e sorri, dizendo; - não posso entrar nos pensamentos que são seus.


Então você pula da janela e abre suas asas,

E me chama para pular, e sem pensar eu pulo de olhos fechados, e quando os abro vejo que aquele quarto escuro e sem música, era o meu ser que eu mesmo isolei e não deixava entrar nem o calor de brasas.

E logo percebi que sozinho não terei asas, que me levem para um lugar vivo, onde eu posso escutar e em nada depressivo pensar.

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