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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sombra

(Marcos Santos)

Por muito tempo amou, e por muito tempo se declarou, mas a pessoa te deixou.

Fingiu ser quem não era para alimentar sua sede carnal, te usou sem mesmo se importar, ainda olha para você como se fosse tudo normal, e por um momento pior ainda te largou por aquilo que dizia ser melhor que você, apenas por que de você enjoou.

Destruído foi o seu coração, nas sombras se fixou, e com grande raiva pensou;

Não existe amor, farei o mesmo para que assim me vingue e possa um dia acontecer o mesmo a quem meu coração quebrou.

Passando o tempo viu que uma

vingança leva a outra e seu coração continuava quebrado, nas

sombras se aprofundava mais e mais, parecendo ser um vácuo e vendo

que a solidão é como um tiro sem barulho que direciona para uma montanha sem eco, bebendo a água amargosa desta ferida.

Um dia uma luz brilhou no seu caminho e falou: Esperança!

Mas você rejeitou por não acreditar, muitas vezes a luz brilhou e você nem se quer olhou, no final da vida se arrependeu e viu que no caminho que andou nada achou, apenas uma morte lenta e solitária, onde confiança não habita e muito menos o amor de sua vida.


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