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quinta-feira, 10 de março de 2011

Menina solitária


(Marcos Santos)

Oh menina solitária, choras e choras sem parar.

Grande amargura carregas em teu calcanhar;

Achando que não tem esperança se entrega ao primeiro que olhar.

Vida amargurada carregas sem precisar, tortura dolorosa fazes a ti mesma sem pensar.

E quando largada voltas a chorar;

Uma vida triste constrói, pois teve preguiça de esperar;

E achando que já esperou o suficiente, voltas a errar;

Como fizestes ao teu primeiro olhar, tu voltas a carregar.

Jugo pesado e triste carregas por não aprender há esperar.

Em menina tola se forma por não suportar sua prova.

Mas em desolação precisas cair, um braço estendido esperas por ti.

Animada ficas por tua desgraça acabar.

Poderá cair várias vezes, mas ao se levantar nova chance terá.

Alegre-se, pois enquanto vives um novo tempo a de começar.

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